quarta-feira, 31 de agosto de 2022

agosto 31, 2022

Grupo Leblon realizada mais um treinamento da Brigada de Emergência

 


Combate a incêndio, primeiros socorros e derramamentos de resíduos foram os focos para segurança de trabalhadores e comunidade em geral

 

O Grupo Leblon concluiu no sábado, 27 de agosto de 2022, em Fazenda Rio Grande (PR), mais uma etapa do treinamento de Brigada de Emergência.

Foram oito horas de trabalhando simulando situações que podem ocorrer em uma garagem de ônibus.

Combate a incêndio, primeiros socorros e derramamentos de resíduos foram os focos para segurança de trabalhadores e comunidade em geral, uma vez que são abordadas práticas para evitar ocorrências e agir rapidamente em caso de qualquer anormalidade.

Ao todo, 18 brigadistas participaram.

Grupo Leblon Transporte de Passageiros



terça-feira, 16 de agosto de 2022

agosto 16, 2022

Grupo Leblon presta homenagens aos 380 pais que trabalham no dia a dia dos transportes na Grande Curitiba

 


Foram distribuídas lembranças e realizadas postagens em redes sociais da Leblon/Nobel

 

A semana do Dia dos Pais não passou batida no Grupo Leblon Transporte, que atua em parte da RMC (Região Metropolitana de Curitiba).

Com 380 pais que trabalham no dia a dia dos transportes, a Leblon Transporte e a Viação Nobel adotaram ações em homenagem aos papais.

Todos ganharam como lembrança e reconhecimento pela data, um kit de cuidados pessoais.

Além disso, as redes sociais oficiais do Grupo Leblon receberam postagens com homenagens, destacando pais e filhos que trabalham nas empresas.

Atualmente, são ao todo 15 pais que tem seus filhos atuando em conjunto.

O Grupo Leblon se baseia nos princípios cristãos que, acima de tudo, valorizam a família e ações como estas são uma satisfação.

Grupo Leblon Transporte de Passageiros

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

agosto 03, 2022

Estudos comprovam segurança do transporte público durante a pandemia

 



Durante os últimos dois anos e meio, a segurança do transporte público foi questionada, indicando o setor como um “vilão” recorrente do aumento de casos de Covid-19. A aglomeração de pessoas em espaços restritos passava a impressão de que o segmento era um dos principais responsáveis pelo aumento de contágios. Ao observar a situação com um viés de retrospectiva, será que esse raciocínio aplicado em meio à pandemia estava correto: era possível atribuir os aumentos de contágio ao transporte coletivo?

“Muito se atribuía à transmissibilidade da Covid a espaços fechados com grande aglomeração de pessoas, criando uma relação de causa e efeito com o transporte público. No acompanhamento da atividade, estudos científicos estrangeiros com levantamentos de dados foram feitos, até por não termos essa tradição de pesquisas no Brasil, e mostraram o contrário”, afirma o advogado Mestre em Direito e com atuação na área de transporte coletivo Leonardo Agostini.

Pesquisas de diversos países, como França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos, indicaram que, ao contrário do que se imaginava, a probabilidade de infecções era mais comum em bares, encontros familiares ou reuniões de trabalho do que no transporte público, ressaltando a segurança do transporte público. Na avaliação de Agostini, esse pode ser um dos principais aprendizados trazidos pela pandemia.

“Comprovou-se que houve baixa transmissibilidade nos modais de transporte. O usuário deve ficar mais preocupado nos locais em que ele baixa a guarda, está mais relaxado, em que abraça as pessoas e fala mais alto, como as comemorações. Há maior chance de se infectar nesta situação do que no transporte coletivo”, ressalta o advogado.

Segurança do transporte público: o que dizem os estudos?

Em dois estudos realizados em 2020, o Instituto Francês de Informação em Saúde Pública (Santé Publique France) mostrou que as contaminações no transporte público eram baixas. Entre 9 de maio e 3 de junho de 2020, a organização identificou 150 clusters de Covid-19 (uma sequência de pelo menos três pessoas infectadas de forma sucessiva) e nenhum desses grupos estava relacionado ao transporte coletivo.

O mesmo Instituto seguiu em um acompanhamento dessa estatística. Em setembro de 2020, de 2.830 clusters de Covid-19 encontrados, somente 1,2% foram comprovadamente relacionados à atividade de transporte coletivo (o que incluía ônibus, trens, aviões e balsas). Os principais propagadores do vírus eram:

– Locais de trabalho (24,9%);

– Escolas e universidades (19,5%);

– Centros de saúde (11%);

– Eventos públicos ou privados (11%);

– Encontros familiares (7%).

Instituto Robert Koch, da Alemanha, levantou que apenas 0,2% das origens das infecções de Covid-19 rastreáveis em setembro de 2020 estavam ligadas ao transporte coletivo. Resultados semelhantes foram encontrados em outros países: Japão, Áustria e Estados Unidos. A Universidade de Colorado, por exemplo, considerou o risco de infecção inferior a 2% no transporte coletivo, desde que sejam resguardados cuidados como ventilação, uso de máscara e poucos diálogos.

“Esses números baixos estavam ligados a um grande uso de máscaras, à falta de conversas no ônibus ou terminal e permanência curta nos veículos, quando comparada a períodos no trabalho ou reunião de família. Fica-se no máximo 45 minutos dentro de um mesmo veículo, com várias paradas para abertura das portas e consequente circulação de ar”, conta Agostini.

Na Itália, a cidade de Chieti, a 5ª região do país em índice de mortalidade pela Covid-19, monitorou a presença do vírus ativo na principal linha de transporte do município. Foram usados filtros com “membrana de gelatina” na parte dianteira e traseira dos veículos. Com o uso de bastonete estéril, foram coletadas amostras por duas semanas. O resultado: nenhuma das amostras avaliadas estava infectada pelo vírus.

E no Brasil?

Divulgado apenas no fim de 2020, o estudo “Análise da Evolução das viagens de passageiros por ônibus e dos casos confirmados da Covid-19”, da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), coletou dados entre 29 de março e 25 de julho em 15 sistemas de transporte, incluindo o de Curitiba e da Região Metropolitana, que somam mais de 325 milhões de viagens de passageiros a cada mês.

A conclusão foi que “a suposta ligação entre o uso do transporte público e a propagação da Covid-19 não pode ser comprovada a partir da análise da situação observada em 15 sistemas de transporte público por ônibus no Brasil. Assim, não se pode afirmar que as variações no número de casos confirmados dependem diretamente do número de passageiros utilizando o transporte público”.

Para Agostini, a pandemia deixa vários aprendizados, entre eles o fato de o transporte público ser um serviço essencial à sociedade, induzindo desenvolvimento social e renda. “O uso do transporte público deve ser incentivado. A sociedade não teria conseguido passar pela pandemia com menores traumas sem o transporte público, que necessita de mais programas de incentivo”, diz.

Já um estudo realizado por meio de uma parceria entre a fabricante de carrocerias e a Universidade de Caxias do Sul (UCS) chegou a conclusão de que a renovação de ar no interior dos ônibus da marca é maior do que em ambientes como mercados e aeroportos, garantindo assim segurança e bem-estar para os clientes e usuários do transporte coletivo.

Ainda conforme o estudo, todos os ônibus produzidos pela empresa obtiveram desempenho acima dos padrões exigidos pelas normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e também estão alinhados com as orientações e recomendações para renovação de ar e sistemas de ar-condicionado da OMS (Organização Mundial da Saúde) e Sociedade Americana de Engenheiros de Aquecimento e Ar-condicionado (ASHRAE).

Os sistemas de ventilação natural ou de ar-condicionado de ônibus são capazes de proporcionar a renovação de ar por passageiro chegando até ao índice de 23,7 l/s*pessoa.

Grupo Leblon Transporte de Passageiros


Fotos